terça-feira, 18 de dezembro de 2012

domingo, 9 de dezembro de 2012

Querido Pai Natal,

Só para avisar que este ano estou disponível para receber relógios (giros!), uma depiladora que arranque pelos como quem passa uma gillette (indolor e eficaz, portanto), perfumes, uma pasta para o portátil, uma consulta no oftalmologista e os respetivos óculos (que os meus ficaram no avião da Qatar), uma consulta no dentista (só check up desta vez), cremes da clinique (sistema de 3 passos para peles oleosas e um novo que vi há dias para poros dilatados), pijamas fresquinhos e adequados a uma mulher de respeito que tem de dividir casa com homens (:P) e roupa fresca, a que quiseres que eu gosto de quase tudo (desde que não tenha estampados manhosos, que eu não sou muito dessas modernices). Calçado não preciso, obrigada. Tendo em conta que este foi um ano difícil, muito difícil, aproveito também para pedir o Euromilhões, se não for possível, peço então que a renovação de contrato deste ano seja mais eficaz e célere que a do ano passado, e que eu tenha emprego logo a partir de janeiro. Fevereiro, vá.

sábado, 8 de dezembro de 2012

É chato, é difícil, é cansativo, mas depois também é isto:


... e a gente derrete-se.

Cara colega de profissão,

não leve a mal o que lhe vou pedir, mas somos todos professores e há coisas que, sendo eu de português, me mexem especialmente com os nervos. Assim, e antes que algo de pior aconteça, peço-lhe: dá para, por favor, não voltar dizer à minha frente a palavra que utiliza com frequência e que por mais voltas que dê à cabeça não percebo como é capaz de a proferir sem que lhe toque uma campaínha no cérebro - "contradizeu-se"? A sério, insisto que não me leve mal, mas sabe como é... eu sou uma pessoa doente dos nervos e como já referi anteriormente, eu tenho uma catana, e nestas situações fico com muita, mesmo muita vontade de a usar.

Cordialmente,
Sissi

sábado, 1 de dezembro de 2012

A refazer-me do choque de ouvir um dos funcionários cá de casa, que foi guerrilheiro, contar que esteve 25 anos nas montanhas (quase toda a minha existência), perdeu lá 5 irmãos, os pais e mais alguns familiares e amigos. Para se alimentar comia folhas das árvores e muitas vezes passou mais de uma semana sem comer. Foi capturado pela milícia indonésia três vezes, de todas as vezes foi espancado e torturado, depois solto. O único objetivo que tinha depois de solto era juntar dinheiro, roupa e munições para voltar a fugir para a montanha e ajudar o seu povo. Nunca o meu nome me serviu tão bem: estou mirradinha, mirradinha.